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Mostra Internacional de Arte Contemporânea
ARTE • IDENTIDADE • FUTURO


Karaiw a’e wà, os Civilizados
Em Karaiw a'e wà, videoarte desenvolvida por Zahy e Candombá, os artistas resgatam a palavra “karaiw”, que significa civilizado, para questionar a construção do indígena “selvagem” e “bárbaro”, imagem enraizada pela colonialidade. Karaiw a’e wà considera o Futurismo Indígena como uma metodologia para combater a erradicação histórica do conhecimento, das tecnologias e das formas criativas indígenas.


Cosmos
Nas diferentes epistemologias indígenas, a estrutura cósmica é habitada por seres espirituais e forças invisíveis que se relacionam diretamente com a Terra. A abóbada celeste está conectada com o calendário climático, ajudando a definir, por exemplo, o manejo da roça, da pesca e das atividades cotidianas. Por isso que a estrutura cósmica se vincula à organização da vida dos seres humanos, sendo espaço de conexão fundamental para o equilíbrio do planeta.


Ytá
Uma performance cênica de Barbara Matias Kariri e Edceu Barboza (Crato/CE). O espetáculo Ytá está inserido nas dramaturgias da pedra-fóssil do Cariri cearense em seus aspectos culturais, étnicos e paleontológicos, e se coloca como uma provocação cênica-audiovisual, despertando a construção de uma experiência imagética-sensorial com e a partir do território Kariri através de suas narrativas e histórias da terra, das pedras, dos fósseis e dos animais humanos.


Les Sans
Inspirada em "Os Condenados da Terra", de Frantz Fanon, a peça de Ali Kiswinsida Ouédraogo conta a história de dois camaradas, Tiibo e Franck, que se reencontram após dez anos de separação. Ainda um revolucionário fervoroso, Franck quer relançar a luta pela independência total da antiga colónia francesa do Burkina Faso e propõe o boicote às comemorações do Dia da Independência.


L'Opéra du Villageois
L'Opéra du Villageois, de Zora Snake, é uma performance de dança da artista camaronesa. Apresenta danças africanas ancestrais, como kounga, nka'a e sondap. Este espetáculo fortalece os laços culturais entre França, Brasil e África, questionando a liberdade artística e a circulação das artes entre os continentes.


Antes do Tempo Existir
Antes do tempo existir é um espetáculo performático que propõe uma experiência com o público sobre o tempo da existência. Em um formato de instalação, a proposta cria uma relação direta com o espectador sugerindo uma narrativa e uma visualidade que contempla perspectivas sobre a natureza em seu movimento contínuo.


Primeiro Amor
Primeiro Amor é um ato de reparação colocado num envelope e endereçado ao primeiro amor. É a história de um rapaz dos anos 90 que gostava de esqui de fundo – e de dançar também –, mas como não conhecia nenhum movimento, costumava copiar os do esqui, engolido pelo verde eterno de uma província do norte de Itália.


Aula Magna — Quer ver, escute
Artista visual e designer de videoarte, Batman compartilha sua experiência e como desenvolve suas criações como videoartista, curador e diretor visual de espetáculos de teatro, música e exposições.


As artes e os povos indígenas
Conversa será aberta pela Cacica Iracema Gãh Té que é cacica Kaigang, uma das mais importantes lideranças indígenas no sul do Brasil e tem colaborado com diversas criações cênicas que lançam mão dos saberes indígenas, sobretudo Kaigang para disseminar sua cultura, seus modos de vida, sua língua e estéticas.


Quilombo, cultura e ancestralidade
Com Maria de Tiê e mediação de Nina Fola
16/10, quinta-feira, às 14h
Salão LING — Instituto LING
As histórias dos quilombos no Brasil, a cultura desenvolvida nesses espaços, a resistência da ancestralidade.


Biocanto Dinâmico e Ecologia Sonora
16/10, quinta-feira, às 17h
Salão LING — Instituto LING
Entre vales e florestas, cidades e comunidades, escolas, centros de arte, territórios sagrados, encontros artísticos, o Biocanto Dinâmico e a Ecologia Sonora se unem numa travessia criativa e sensível, conduzida por Marisa Fonterrada e Raphael Arcanjo e se encontram numa conversa rica a partir das experiências com as paisagens sonoras criadas pelo músico Thiago Ramil.


Contemporaneidade ancestral
17/10, sexta-feira, às 14h
Auditório — Instituto LING
A contemporaneidade ancestral. Os sonhos, os saberes, as tecnologias que desenham o futuro.


O sonho de uma pajé
17/10, sexta-feira, às 17h
Auditório — Instituto LING
Apresentação do filme sobre a pajé Mapulu Kamayura seguido de uma conversa com a diretora Helena Cerello e a Pajé Mapulu Kamayura.
Mapulu é uma liderança indígena, a primeira mulher pajé do povo Kamayura e vem a MIAC compartilhar seus sonhos e lutas representados no filme dirigido por Helena Cerello.


Aula Aberta: O tempo
18/10, sábado, às 17h
Salão LING — Instituto LING
Ana Maria Gonçalves, imortal da Academia Brasileira de Letras e autora de Um Defeito de Cor — uma das obras mais significativas da literatura contemporânea brasileira — participa pela primeira vez da MIAC. Sua fala irá encerrar as atividades do seminário abordando narrativas de diferentes perspectivas sobre o tempo.


Habilidades Extraordinárias Delux
Espetáculo de Tulipa Ruiz e Cecília Lucchesi
03/10, sexta-feira, às 20h
Farol Santander Porto Alegre
Rua Sete de Setembro 1028
Rompendo um jejum de sete anos, Tulipa Ruiz lança seu quinto álbum de composições inéditas. Como a própria artista diz: ''Habilidades Extraordinárias é um disco pós-confinamento, cheio de hematomas e de dores recorrentes, após um período tão difícil''.


Trabalhos Espaciais Manuais convida Marcos Valle
04/10, sábado, às 19h
Farol Santander Porto Alegre
Rua Sete de Setembro 1028
Show inédito de um encontro tão único quanto genial da banda gaúcha Trabalhos Espaciais Manuais com uma das lendas vivas da música popular brasileira: o músico e artista Marcos Valle.


Macaléia
Exibição do filme com direção de Rejane Zilles
04/10, sábado, às 17h
Cinemateca Capitólio
Rua Demétrio Ribeiro 1085
O ano era 1978 e Jards Macalé promovia uma festa antológica em sua casa, com muitos convidados ilustres. Já clareando o dia, no ônibus de volta ao Leblon, Hélio Oiticica cria o esboço da obra penetrável Macaléia – em homenagem ao amigo Jards. Música, poesia, originalidade e irreverência conduzem o filme sobre a amizade e a parceria entre esses dois ícones da


Na trilha de Jards Macalé
05/10, domingo, às 19h
Farol Santander Porto Alegre
Espetáculo músico-audiovisual inédito com um repertório único e diferente de tudo o que ele vem apresentando nos últimos anos, numa narrativa conceitual de música e cinema. Aqui, nosso artista faz uma homenagem ao cinema, interpretando ao vivo as músicas dos filmes nos quais ele está inserido como ator, como músico ou ainda assinando a trilha sonora e/ou com participações na trilha.


Ialodê encontra Thalma de Freitas
10/10, sexta-feira, às 20h
Farol Santander Porto Alegre
O show inédito é um encontro deslumbrante da banda Ialodê com Thalma de Freitas. Parte da trajetória de vida e de arte de quatro artistas mulheres negras do Rio Grande do Sul que em diferentes contextos e perspectivas, compõem e propõem performances que carregam as experiências plurais da música do nosso estado. Vida e arte, história e expressão, razão e emoção fundidas aos sabores do tempo.


Grigribá
11/10, sábado, às 19h
Farol Santander Porto Alegre
Rua Sete de Setembro 1028
Höröyá é uma palavra de origem Mandeng, cultura do oeste da África, que significa "liberdade", “autonomia”, “dignidade” e foi o termo usado durante a luta anticolonialista na Guiné, para a afirmação de seus caminhos e ideais.
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