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Ytá

  • Writer: Dídi Jucá
    Dídi Jucá
  • Sep 2
  • 2 min read

Updated: 2 days ago

Uma performance cênica de Barbara Matias Kariri e Edceu Barboza (Crato/CE)


Foto: Ytá por LuizNaNuvem
Foto: Ytá por LuizNaNuvem

17/10, sexta-feira, às 20h

18/10, sábado, às 20h — sessão com recurso de acessibilidade: Audiodescrição

Salão Ling — Instituto Ling

Rua João Caetano 440


O espetáculo Ytá está inserido nas dramaturgias da pedra-fóssil do Cariri cearense em seus aspectos culturais, étnicos e paleontológicos, e se coloca como uma provocação cênica-audiovisual, despertando a construção de uma experiência imagética-sensorial com e a partir do território Kariri através de suas narrativas e histórias da terra, das pedras, dos fósseis e dos animais humanos em “cosmovivência” com esses elementais.


O Cariri é um território de práticas autóctones com memórias vinculadas às pedras e aos dinossauros. A peça adentra nesse universo para friccionar e abrir diálogos sobre o desgaste da terra e a dor da natureza que tem gritado seu limite e pouco tem sido escutada. Ytá, aposta em tirar o público desse coma - sociopolítico - que vamos sendo induzides, e tensiona o comércio ilegal dos fósseis, o trabalho de exploração da pedra cariri - função essa que requer extrair/violentar as minas da Pedra Cariri na cidade de Santana do Cariri (e outras espalhadas pelo Brasil).


Foto: Ytá por LuizNaNuvem
Foto: Ytá por LuizNaNuvem

As mineradoras têm no extrativismo descontrolado a marca e herança colonial capitalista, ecocida e antropocena. Ao observarmos esse contexto, compreendemos neste cenário uma dualidade: por um lado, a exploração da natureza, por outro, temos uma comunidade em revitalização indígena, que há anos desenvolve um trabalho de retorno a sua memória originária e luta pela demarcação de suas terras e fortalecimento da etnia (Povo Kariri), como premissa da luta indígena comprometendo-se com o combate a destruição da natureza e o reconhecimento da ancestralidade indígena Kariri.


Foi nesse território e suas complexas relações que se deu a criação de Ytá, durante os anos de 2018 a 2024, os artistas passaram a viver o território e todas as camadas que emergem dele para construir a poética do espetáculo que se desdobra em duas versões.


Foto: Ytá por LuizNaNuvem
Foto: Ytá por LuizNaNuvem

FICHA TÉCNICA

Pesquisa e criação: Barbara Matias e Edceu Barboza

Produção e Operação técnica: Otávio Temóteo

Dramaturgia: Barbara Matias

Dramaturgista: Suzana Carneiro

Figurino e Iluminação: Edceu Barboza

Cenário: Barbara Matias, Edceu Barboza, Otávio Temóteo

Captação de vídeo: Sérgio Vilaça

Criação videográfica e trilha sonora: Fluxo Marginal

Designer gráfico: Michel Leocaldino

Produção local (Santana do Cariri): Adeciany Castro

Agradecimentos: Ponto de Cultura Casa Ninho/Grupo Ninho de Teatro, Comunidade do Mororo, Danilo

Pereira, Everaldo Mororo, Francisco Francieudes, Lúcia de Sousa, Pedro Lessa


Duração: 55 minutos

Classificação etária: 16 anos


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